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Entre os dias 17 e 19 de outubro, um grupo de acadêmicos do curso de Psicologia da Rede de Ensino Doctum viveu uma experiência de aprendizado profunda e inspiradora no Rio de Janeiro.
A visita técnica contemplou dois espaços de inestimável valor para o estudo da mente humana e da expressão artística: o Museu de Imagens do Inconsciente (MII) e o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (MBrac). A atividade proporcionou uma imersão na relação entre saúde mental, arte e história, temas fundamentais para a formação dos futuros psicólogos.
A primeira parada foi o Museu de Imagens do Inconsciente, localizado no Engenho de Dentro. Fundado pela renomada psiquiatra Dra. Nise da Silveira, o espaço é um marco na história da psiquiatria brasileira por ter introduzido métodos revolucionários, que valorizam a expressão artística como ferramenta terapêutica para pacientes com transtornos mentais.
Durante a visita guiada, os estudantes exploraram um acervo impressionante, repleto de obras criadas por pacientes-artistas e acompanhadas de suas histórias pessoais. A experiência evidenciou o legado de Dra. Nise, que, ao rejeitar tratamentos violentos e desumanizadores da época, propôs a criação de ateliês de pintura e modelagem.
“As obras expostas, carregadas de simbolismo e narrativas pessoais, revelaram aos acadêmicos o poder da catarse e da projeção simbólica no processo de tratamento, reforçando o conceito junguiano de que a arte é uma via de acesso ao inconsciente”, destacou o coordenador do curso de Psicologia, Felipe Carvalho.
Em seguida, o grupo se dirigiu à Colônia Juliano Moreira para visitar o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (MBrac). O espaço preserva e celebra o legado de Arthur Bispo do Rosário, artista que viveu grande parte de sua vida em reclusão na instituição psiquiátrica.
A obra de Bispo do Rosário é considerada um fenômeno singular. Ele dedicou sua vida à confecção de um “Inventário do Mundo” para apresentar a Deus no dia do Juízo Final. Suas peças são criadas a partir de materiais recolhidos na própria colônia, como panos, linhas, utensílios e objetos do cotidiano.
A experiência no MBrac permitiu aos acadêmicos uma reflexão sobre as fronteiras entre a loucura e a genialidade, além de destacar como a arte pode surgir em contextos de grande isolamento e sofrimento.
“A visita também estimula discussões sobre o estigma social em torno da doença mental, a importância da dignidade humana no cuidado e como o ato de criar confere sentido e identidade mesmo em situações-limite, reforçando o quanto é importante envolver a sociedade na luta antimanicomial”, afirmou Felipe Carvalho.
Para os estudantes, a visita técnica superou a teoria dos livros. Ela se transformou em uma poderosa lição prática sobre a potência da arte como mediadora da saúde mental, a relevância da humanização no tratamento psiquiátrico e a urgência em desconstruir preconceitos.
A imersão nos legados de Nise da Silveira e Arthur Bispo do Rosário inspirou os futuros psicólogos a adotarem uma visão mais ampla, criativa e empática sobre o sofrimento psíquico, reconhecendo a arte não apenas como estética, mas como uma linguagem essencial da alma humana.
Entre os dias 17 e 19 de outubro, um grupo de acadêmicos do curso de Psicologia da Rede de Ensino Doctum viveu uma experiência de aprendizado profunda e inspiradora no Rio de Janeiro.
A visita técnica contemplou dois espaços de inestimável valor para o estudo da mente humana e da expressão artística: o Museu de Imagens do Inconsciente (MII) e o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (MBrac). A atividade proporcionou uma imersão na relação entre saúde mental, arte e história, temas fundamentais para a formação dos futuros psicólogos.
A primeira parada foi o Museu de Imagens do Inconsciente, localizado no Engenho de Dentro. Fundado pela renomada psiquiatra Dra. Nise da Silveira, o espaço é um marco na história da psiquiatria brasileira por ter introduzido métodos revolucionários, que valorizam a expressão artística como ferramenta terapêutica para pacientes com transtornos mentais.
Durante a visita guiada, os estudantes exploraram um acervo impressionante, repleto de obras criadas por pacientes-artistas e acompanhadas de suas histórias pessoais. A experiência evidenciou o legado de Dra. Nise, que, ao rejeitar tratamentos violentos e desumanizadores da época, propôs a criação de ateliês de pintura e modelagem.
“As obras expostas, carregadas de simbolismo e narrativas pessoais, revelaram aos acadêmicos o poder da catarse e da projeção simbólica no processo de tratamento, reforçando o conceito junguiano de que a arte é uma via de acesso ao inconsciente”, destacou o coordenador do curso de Psicologia, Felipe Carvalho.
Em seguida, o grupo se dirigiu à Colônia Juliano Moreira para visitar o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (MBrac). O espaço preserva e celebra o legado de Arthur Bispo do Rosário, artista que viveu grande parte de sua vida em reclusão na instituição psiquiátrica.
A obra de Bispo do Rosário é considerada um fenômeno singular. Ele dedicou sua vida à confecção de um “Inventário do Mundo” para apresentar a Deus no dia do Juízo Final. Suas peças são criadas a partir de materiais recolhidos na própria colônia, como panos, linhas, utensílios e objetos do cotidiano.
A experiência no MBrac permitiu aos acadêmicos uma reflexão sobre as fronteiras entre a loucura e a genialidade, além de destacar como a arte pode surgir em contextos de grande isolamento e sofrimento.
“A visita também estimula discussões sobre o estigma social em torno da doença mental, a importância da dignidade humana no cuidado e como o ato de criar confere sentido e identidade mesmo em situações-limite, reforçando o quanto é importante envolver a sociedade na luta antimanicomial”, afirmou Felipe Carvalho.
Para os estudantes, a visita técnica superou a teoria dos livros. Ela se transformou em uma poderosa lição prática sobre a potência da arte como mediadora da saúde mental, a relevância da humanização no tratamento psiquiátrico e a urgência em desconstruir preconceitos.
A imersão nos legados de Nise da Silveira e Arthur Bispo do Rosário inspirou os futuros psicólogos a adotarem uma visão mais ampla, criativa e empática sobre o sofrimento psíquico, reconhecendo a arte não apenas como estética, mas como uma linguagem essencial da alma humana.
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